quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

ACARMO LBT NEGRITUDE ESTEVE PRESENTE NO ATO #JUSTIÇAPORMOSES

 AcarmoLBTNEGRITUDE e Coalizão Negra por Direitos juntas no ato #justiçaporMoses

Racismo e Xenofobia este país construído pelo nosso povo , no passado trazidos escravizados, no presente vindos buscar abrigo num país que construiu o falso discurso da "democracia racial!", só esqueceram de dizer que para negras e negros , NÃO HÁ DEMOCRACIA RACIAL, EXISTE RACISMO MESMO!







sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

ATO #JUSTIÇAPORMOSES

Atos por justiça

As 232 organizações do movimento negro que compõem a Coalizão Negra realizarão uma denúncia ao Comitê para a Eliminação da Descriminação Racial da ONU cobrando providências sobre o assassinato do jovem congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, no Rio de Janeiro. O documento destaca os crimes de racismo e xenofobia sofridos pelo jovem de 24 anos.

Até o momento, as articulações regionais confirmaram atos para o próximo sábado, 05/02, no Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Brasília, além de mobilizações internacionais em Nova Iorque e Londres. Os atos são organizados pelos movimentos negros e pela comunidade congolesa e serão realizados no Brasil, de maneira simultânea, às 10 horas da manhã.

Integrante da Coalizão Negra Por Direitos, o educador e fundador do Movimenta Caxias, Wesley Teixeira ressaltou a importância da mobilização nas ruas “Não podemos ficar parados como aqueles clientes vendo o corpo morto de Moïse no chão.Se Moïse fosse qualquer de qualquer lugar do mundo, a não ser do continente africano, seria sim um problema diplomático, mas como ele é um refugiado do continente africano, nem as nossas autoridades, como o Presidente da República, se deram o trabalho de comentar o que aconteceu”.

Wesley ainda apontou os esforços da Coalizão para trazer justiça para Moïse “ nós da Coalizão estamos indo à ONU. Tem que haver reparação para a família de Moïse e para todas as outras famílias que são vítimas constantemente disso. A memória é uma denúncia permanente de um crime. A mais de 500 anos esse país tortura e mata negros, descendente de africanos e africanos, isso é um absurdo. Sem, dúvida, cada vez mais vem crescendo isso nos últimos anos, o discurso xenofóbico no mundo autoriza esse tipo de barbarie”. 

Veja os locais dos atos no Brasil e no exterior:

04/02

  • GO – Goiânia – Em frente à Sec. de Segurança Pública, (Av. Anhanguera) – 09h 

Ato também cobra justiça para Salviano Conceição, Ozanir Batista, Chico Kalunga, Alan Pereira, homens negros assassinados por PMs com 58 tiros

AP – Macapá – Escadaria do Teatro das Bacabeiras -18h

05/02

  • RJ – Rio de Janeiro – Praia da Barra da Tijuca – Em frente ao Quiosque 8 – 10h
  • SP – São Paulo – Vão livre do MASP – 10h
  • SP – Carapicuíba – No calçadão, em frente ao Banco do Brasil – 10h
  • SP – São José do Rio Preto – Júpiter Olímpico Rio Preto – 10h
  • SP – São José dos Campos – Praça do Sapo – 10h 
  • SP – Santos – em frente à Igreja do Embaré – 10h 
  • MG – Belo Horizonte – Praça Sete – 10h
  • MG – Divinópolis – Centro de Comércio Popular / Camelódromo – 10h30 
  • DF – Brasília – Palácio do Itamaraty – 10h
  • MT – Cuiabá – Praça da Mandioca – Em frente ao Centro Cultural Casa das Pretas – 9h
  • BA – Salvador – Casa de Jorge Amado (Largo do Pelourinho) – 10h
  • PE – Recife – Em frente ao Shopping Boa Vista – 16h
  • MA – São Luís- Praça Deodoro – 10h
  • TO – Palmas – Praça dos Girassóis – 18h 
  • RN – Natal – Calçadão da Cidade Alta, em frente à C&A – 09h
  • PR – Curitiba – Largo da Ordem (Em frente Igreja do Rosário) – 17h 
  • CE – Redenção – UNILAB Campus Liberdade – 15h
  • RS – Porto Alegre – Arcos da Redenção – 10h 

No exterior

  • EUA – Nova York – Sede da ONU – 11h
  • ING – Londres – Embaixada Brasileira – 12h
  • ALE – Berlin – Embaixada Brasileira – 14h

06/02

  • AL – Maceió – Rua Fechada Ponta Verde – Próximo a Cadeira Gigante – 15h

 

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Crianças a partir de sete anos poderão ser vacinadas contra Covid-19 nesta quarta

 


A Secretaria de Saúde de Porto Alegre (SMS) amplia novamente o público apto a receber a dose pediátrica da Pfizer a partir desta quarta-feira, 26. Poderão receber a dose todas as crianças a partir de sete anos. A vacinação de crianças indígenas, quilombolas, autistas, com comorbidade e deficiência a partir de cinco anos, também será mantida. A prefeitura também irá iniciar a aplicação de Coronavac/Butantan em crianças.

A aplicação do imunizante pediátrico da Pfizer estará disponível em sete unidades de saúde, das 8h às 17h: Chácara da Fumaça, Clínica da Família IAPI, Clínica da Família José Mauro Ceratti Lopes, Moab Caldas, Nova Brasília, Santa Marta e Santo Alfredo. Já a aplicação da Coronavac em crianças será oferecida em oito unidades de saúde, no mesmo horário: Lomba do Pinheiro, São José, Santa Rosa, Fradique Vizeu, Primeiro de Maio, Vila Cruzeiro, Guarujá e Ponta Grossa.

Vacinação de adultos - A vacinação para a população acima de 12 anos irá ocorrer em 40 locais: Shopping João Pessoa e 39  unidades de saúde - cinco delas com atendimento até as 21h (Belém Novo, Diretor Pestana, Ramos, São Carlos e Tristeza). 

A aplicação da dose de reforço estará disponível para vacinados com a primeira dose de Janssen até 26 de novembro (dois meses) e para vacinados com a segunda dose dos demais imunizantes até 26 de setembro (quatro meses). Já a quarta dose estará disponível para imunossuprimidos acima de 18 anos vacinados com a terceira dose até 26 de setembro (quatro meses).

domingo, 16 de janeiro de 2022

Grupos neonazistas crescem 270% no Brasil em 3 anos; estudiosos temem que presença online transborde para ataques violentos

 

Pesquisadora afirma que há 530 núcleos extremistas no país, reunindo até 10 mil pessoas. Falta de leis contra discursos de ódio causa obstáculos a aplicação de punições, para autoridades.





Para especialistas e estudiosos que se dedicam a investigar o discurso de ódio no Brasil, a falta de leis claras contra práticas abomináveis, como a apologia ao nazismo e outras intolerâncias, é o principal obstáculo para que estes crimes deixem de acontecer no país. Não só isso, as células de grupos neonazistas aumentaram e se expandiram para as 5 regiões no Brasil nos últimos 3 anos. 

Este mapa elaborado pela antropóloga Adriana Dias, que se dedica a pesquisar o neonazismo no Brasil desde 2002, mostra que existem pelo menos 530 núcleos extremistas, um universo que pode chegar a 10 mil pessoas. Isso representa um crescimento de 270,6% de janeiro de 2019 a maio de 2021.

Entre os grupos extremistas, neonazistas são a maioria. Adriana explica que eles têm semelhanças entre si: "Eles começam sempre com o masculinismo, ou seja, eles têm um ódio ao feminino e por isso uma masculinidade tóxica. Eles têm antissemitismo, eles têm ódio a negro, eles têm ódio a LGBTQIAP+, ódio a nordestinos, ódio a imigrantes, negação do holocausto", enumera.

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

NOTA DE PESAR

 


6ª REUNIÃO DE ORGANIZAÇÃO

 

SEGUNDA PLENÁRIA 21 DIAS DE ATIVISMO CONTRA O RACISMO


 Hoje teremos a 2a Plenária da Campanha dos 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo. Contaremos com a presença ilustre da companheira Thula Pires, que apresentará  uma reflexão sobre o combate ao racismo estrutural no Brasil. Contamos com presença da militância antirracista para organizarmos a Campanha em 2022. Participe!                                                         

Link para a plenária: http://meet.google.com/dax-vtmq-mgn

Construção identitário e a importância da educação das relações étnico-raciais na infância

 

Os espaços de educação infantil são característicos pela ampliação do convívio social, que deixa de ser prioritariamente a família e estende-se aos colegas e profissionais da escola. Esse contato proporciona à criança, durante a infância, uma gama de relações sociais com seus pares e com adultos, com diferentes subjetividades, etnias, gêneros e identidades, relações essas que somam grande influência na formação de sua própria identidade e autoimagem. Se antes a criança era vista como um “adulto em miniatura”, com os estudos da sociologia da infância, a partir da década de 1990, desenvolve-se uma teoria do desenvolvimento infantil que reconceitua o lugar das crianças na sociedade, relacionando o conceito de infância com uma construção social. As análises sociológicas demonstram interesse pelas crianças por seu papel de sujeitos e atores sociais, e não mais como objetos passivos, e que devem ser analisadas por variáveis como classe social, gênero e etnia.

Enviado por Daniele Galvani do Nascimento via Guest Post para o Portal Geledés 

De acordo com Bento (2012), a formação da identidade da criança acontece por meio da socialização, e das relações estabelecidas com “o outro” é construída sua autoimagem e autoconceito, concluindo que “[…] o estágio em que está o adulto, no que diz respeito a sua identidade racial e sua percepção sobre diferenças raciais, é elemento importante no cuidado com a criança (2012, p. 112).

Logo, uma educação voltada para as diversidades torna-se de extrema necessidade, e deve fazer parte da reflexão do professor em seu cotidiano docente desde o início da escolarização da criança. De acordo com Abramovicz,

Precisamos no nosso trabalho cotidiano, incorporar o discurso da diferença não como desvio, mas como algo que enriquece nossas práticas e as relações entre as crianças, possibilitando, desde cedo, o enfrentamento de práticas de racismo, a construção de posturas mais abertas às diferenças e, consequentemente, a construção de uma sociedade mais plural. (ABRAMOWICZ et al., 2006, p.74)

Segundo Abramovicz et al., a partir da análise de diversas pesquisas, crianças aos 4 anos de idade “[…] já passaram por processos de subjetivação que as levaram a concepções já tão arraigadas no nosso imaginário social sobre o branco e o negro e consequentemente sobre as positividades e negatividades atribuídas a um e outro grupo racial” (2010, p. 85). Torna-se evidente a importância da escola e das concepções e visão dos profissionais envolvidos com essas crianças para o reforço ou combate aos estigmas e estereótipos negativos atribuídos aos negros.

Para a promoção da autoestima da criança negra, segundo Romão (2001), é necessário que o educador compreenda os alunos como indivíduos que pertencem a culturas coletivas, mas sem deixar de observar que cada aluno possui sua individualidade dentro desta coletividade, atentando para aspectos emocionais, cognitivos, físicos e culturais.

Uma prática pedagógica que promova a autoestima necessariamente necessita estar comprometida com a promoção e com o respeito do indivíduo e suas relações coletivas. O educador que não foi preparado para lidar com a diversidade tende a padronizar o comportamento dos seus alunos (ROMÃO, 2001, p. 163).

Porém, nem sempre encontramos professores preparados para lidar com os desafios que a discriminação racial impõe em sala de aula: “[…] essa falta de preparo, que devemos considerar como reflexo do nosso mito de democracia racial, compromete, sem dúvida, o objetivo fundamental da nossa missão no processo de formação dos futuros cidadãos responsáveis de amanhã” (MUNANGA, 2005, p. 15). Uma leitura crítica pode fornecer subsídios para o debate acerca das relações étnico-raciais, principalmente no que tange à cultura africana e afro-brasileira, como forma de conscientização e respeito à diversidade.

É de extrema importância para a educação das relações étnico raciais na infância compreender a visão e percepção dos educadores em relação ao racismo e seus desdobramentos, e as concepções acerca do ensino de africanidades e do conceito de infância, e como essa visão vai ao encontro de práticas pedagógicas que contribuem para a construção da subjetividade dos alunos. A partir do levantamento das fragilidades ainda existentes, torna-se necessário a reflexão e o enfrentamento da questão, buscando mudanças positivas nas práticas destes profissionais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABRAMOWICZ, Anete; SILVÉRIO, Valter Roberto; OLIVEIRA, Fabiana; TEBET, Gabriela Guarnieri de Campos. Trabalhando a diferença na educação infantil. São Paulo: Moderna, 2006.

BENTO, Maria Aparecida Silva. A identidade racial em crianças pequenas. In: BENTO, Maria Aparecida Silva (Org.). Educação infantil, igualdade racial e diversidade: aspectos políticos, jurídicos, conceituais. São Paulo: Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades – CEERT, 2012.

MUNANGA, Kabengele (Org.). Superando o Racismo na Escola. Brasília: MEC- SECAD, 2005.

ROMÃO, Jeruse. O educador, a educação e a construção de uma auto-estima positiva no educando negro. In: CAVALLEIRO, Eliane (Org.). Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa escola. 5 ed. São Paulo: Selo Negro, 2001.

** Este artigo é de autoria de colaboradores ou articulistas do PORTAL GELEDÉS e não representa ideias ou opiniões do veículo. Portal Geledés oferece espaço para vozes diversas da esfera pública, garantindo assim a pluralidade do debate na sociedade.


segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

COMUNIDADES QUILOMBOLAS - A LUTA POR DIREITOS NO RS

 


https://www.facebook.com/721618744570005/posts/4659632544101919/

#Pracegover#Pratodosverem. Card digital em tons de azul ao lilaz, onde se vê ao fundo mulheres negras vestidas de branco dançando descalças em chão de terra e árvores ao fundo. No centro, em círculos as fotos de Reginete Bispo e Miguel Rossetto. Abaixo os nomes de Giovanna Silva, Karina Elias e Eliana Duarte da Rocha. No rodapé, transmissão pelo Face de Reginete Bispo e Miguel Rossetto. Fim da descrição

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

1º de DEZEMBRO - DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS

Teste rápido de HIV

Teste rápido de HIV

O teste rápido é um método diagnóstico realizado a partir da coleta de uma gota de sangue retirada da ponta do dedo. O teste é gratuito, realizado de maneira sigilosa e o resultado é liberado em torno de 30 minutos, sem necessidade de pedido médico.

O  resultado tem a mesma confiabilidade dos exames convencionais e não há necessidade de repetição em laboratório.

Quem deve fazer o Teste Rápido de HIV e quando deve fazer?

O aconselhável é que quem tenha passado por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido. Importante: após a infecção, o vírus pode levar até 30 dias para aparecer no exame (isso se chama janela imunológica). Se um teste de HIV é feito durante o período da janela imunológica e o resultado der negativo,  é recomendado esperar 30 dias após a exposição e fazer o teste novamente.

Em caso de exposição a situação de risco, você pode procurar a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) Sexual. A PEP é um tratamento de urgência que deve ser iniciado em até 72 horas após a exposição.

Conheça mais sobre PEP através do link:http://observatorioaids.saude.rs.gov.br/?page_id=189

Por quê fazer o teste?

Ter um diagnóstico positivo do HIV precocemente permite que o paciente comece o seu tratamento no momento certo e tenha uma melhor qualidade de vida. Além disso, mães soropositivas podem aumentar suas chances de terem filhos sem o HIV, se forem orientadas corretamente e seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.

Locais para realizar o teste rápido em Porto Alegre

  • Qualquer Unidade Básica de Saúde (“postinho” perto de casa) de Porto Alegre possui o teste rápido. Para saber a sua unidade de saúde, basta ligar para o 156 que o serviço da Prefeitura de Porto Alegre irá lhe informar a sua unidade de referência. Sugerimos entrar em contato para confirmar as datas e horários disponíveis para realização do teste, que varia conforme a unidade.
  • Centro de Saúde Santa Marta – Sala de Testagem e Aconselhamento Rua Capitão Montanha, nº 27/5º andar, Bairro Centro (51) 3289-2912
  • CTA Caio Fernando de Abreu – Hospital Sanatório Partenon Avenida Bento Gonçalves, 3722 – Bairro Partenon  (51) 3336-1444 ou 3901-1391
  • Ambulatório Dermatologia Sanitária Avenida João Pessoa, 1327 Bairro Farroupilha (51) 3288-7650

Locais para realizar o teste rápido em outros municípios

  • Todos os municípios do estado estão capacitados para realizar o teste rápido de HIV.
  • Para realizar o teste rápido, procure a Unidade Básica de Saúde (“postinho” perto de casa). Sugerimos entrar em contato para confirmar as datas e horários disponíveis para realização do teste, que varia conforme a unidade.

Para demais informações sobre os serviços especializados em IST/HIV/Aids do estado do Rio Grande do Sul, clique no link: http://observatorioaids.saude.rs.gov.br/?page_id=1202

 

domingo, 28 de novembro de 2021

Fomos selecionadas pelo Edital Fundo SAAP

 





Aguardem. Coisas boas vamos construir coletivamente..


CAMPANHA #TEMGENTECOMFOME

 


Coalizão Negra ALERTA

 


Lançameno dos LIvros de Boaventura Santos

 


Evento on-line "Saúde integral LGBTQIA+, HIV/AIDS e enfrentamento do estigma"

 





A Comissão de Direitos Humanos do CRPRS promoverá, no dia 30/11, às 19h, o evento on-line "Saúde integral LGBTQIA+, HIV/AIDS e enfrentamento do estigma", alusivo ao Dia Mundial de Luta contra a AIDS, em 01/12, e, também, para marcar os 40 anos das primeiras notificações da epidemia no mundo. ➡️ Inscreva-se https://bit.ly/3r9IL3I

Com o intuito de promover um espaço de diálogo com os movimentos sociais para subsidiar futuras ações do CRPRS acerca das práticas da Psicologia no enfrentamento de estigmas associados ao vírus do HIV, à diversidade sexual e de gênero, a atividade é aberta ao público, mediante inscrição prévia.

Mediada pela psicóloga Samantha Medeiros Ferreira (CRP 07/30137), colaboradora da Comissão de Direitos Humanos do CRPRS, sapatão e militante dos movimentos feminista e LGBTQIA+, a roda de conversa contará com as falas das convidadas Marcelly Malta Lisboa, militante, presidenta da ONG Igualdade RS - Associação de travestis e transexuais do estado do Rio Grande do Sul e vice-presidenta da Rede Trans Brasil, e da psicóloga Manô Medeiros (CRP 07/33416), sapatona, trabalhadora do SUS, ativista pelos direitos humanos de pessoas LGBTI+ e vivendo com HIV/Aids.

#PraCegoVer #PraTodosVerem 
Card com os textos ”Reunião ampliada da CDH” em branco sobre retângulo azul; abaixo “Saúde integral LGBTQIA+, HIV/AIDS e enfrentamento do estigma", em branco sobre retângulo rosa, "evento on-line", preto; "30/11/21 | das 19h às 21h", em preto; Sobre retângulo azul, os textos “Inscrições: crprs.org.br/atividades” em branco, "Organização: Comissão de Direitos Humanos, em preto. O fundo é branco. Nas partes superior e lateral há as cores LGBTQIA+. Na parte inferior estão o logo do CRPRS e o selo dos 60 anos da Psicologia, em preto.

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

AS VERDADES QUE NUNCA TE CONTARAM SOBRE OUTUBRO ROSA E AS MULHERES COM DEFICIÊNCIA!





 Sim, mulheres com deficiência, podem ter câncer de mama como qualquer outra mulher! É estranho começar o texto com algo tão óbvio, né?! 


Mas, às vezes, o óbvio também precisa ser dito. Pois, por mais inacreditável que pareça muitos nunca pararam para pensar na saúde ginecológica dessas mulheres.


As verdades que nunca te contaram sobre Outubro Rosa e as Mulheres com Deficiência!


☛  Fique com a gente até o final dessa postagem, temos uma dica valiosa para você!


 


Todo mês de outubro, mundialmente, começa-se uma campanha de conscientização, focada nas mulheres, contra o câncer de mama. 


Mas, infelizmente, a campanha tem falhado por não trazer para o debate público as demandas enfrentadas por um grupo específico de mulheres: As mulheres com deficiência! 


Por exemplo: Não se fala sobre a necessidade de acessibilizar os serviços de saúde para receber essas mulheres. Ninguém fala sobre a mulher cadeirante que mal consegue entrar em um consultório. 


Muitas vezes, a porta é de 60 cm, o que impossibilita a entrada, ou quando consegue entrar, mal dá para circular pela sala e se aproximar da cama ginecológica.


 


Não se produz material em braile para levar informação à mulher cega. Não há intérprete de libras para que a mulher surda possa se comunicar. 


Os mamógrafos não têm regulagem de altura, o impossibilitando mulheres com nanismo e cadeirantes de fazerem a mamografia, principal exame de detecção do câncer de mama. 


Alguém até pode alegar que dá para fazer o autoexame e o ultrassom sem precisar necessariamente de mamografia. No entanto, embora o autoexame seja importantíssimo não podemos esquecer duas coisas:


1º.  Muitas mulheres com deficiência não tem movimento nos membros superiores e não conseguem fazer o autoexame.


2º. Tumores com até 1 cm – aqueles que têm maiores chances de cura – só são detectados pela mamografia.


 


Além das barreiras arquitetônicas já mencionadas não podemos esquecer outro tipo de barreira: a atitudinal. Não é difícil vermos profissionais totalmente despreparados para lidar com as especificidades dessas mulheres. 


Muitos médicos só conseguem ver a deficiência, e não a MULHER com deficiência, que adentrou ao consultório somente para, como as mulheres sem deficiência, buscar a prevenção ou tratamento de uma doença tão sorrateira como o câncer de mama.


Muitas são as dificuldades que se apresentam nos serviços de saúde referente às mulheres com algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida e isso chega a desestimular ou impedir o acesso ao acompanhamento ginecológico. 


 


Por isso, para tentar amenizar esse problema, os profissionais da Atenção Básica devem identificar e elaborar estratégias para garantir o acesso e o acolhimento diante das especificidades dessas mulheres.


Sendo assim, falar sobre a campanha do outubro rosa é, sem dúvida, muito importante e essencial! Mas, para que os benefícios da campanha sejam realmente exitosos e alcance todas as mulheres devemos exigir que os serviços de saúde sejam acessíveis.


 E que haja políticas públicas voltadas para as mulheres com deficiência para que elas tenham, de fato, direito aos cuidados preventivos do câncer de mama. Afinal, como bem diz a campanha do Outubro Rosa: A prevenção é o melhor remédio.


 


☛  Temos botões de compartilhamentos no começo e no final desse texto. Milhares de mulheres com deficiência não tiveram acesso a está postagem, sendo assim COMPARTILHE ESSE POST nas redes sociais.  


☛  Compartilhe sem moderação. Compartilhar é Incluir! Feliz Outubro Rosa a todas as mulheres! 


Dica Valiosa

O E-book: Manual da Mulher com Deficiência, é um dos e-books mais vendidos da internet Brasileira nesse segmento. 


Nessa obra você vai encontrar 10 artigos exclusivos voltados para mulheres com deficiência, um trabalho tão completo e inédito que faz desse livro digital um verda

NOTA PÚBLICA DO LEVANTE FEMINISTA CONTRA O FEMINICÍDIO - NEM PENSE EM ME MATAR

 NOTA PÚBLICA DO LEVANTE FEMINISTA CONTRA O FEMINICÍDIO - NEM PENSE EM ME MATAR


JUSTIÇA PARA MARIANA FERRER


Nós mulheres que integramos a Campanha do Levante Feminista Contra o Feminicídio - "Nem Pense em Me Matar ", viemos a público registrar toda nossa indignação, revolta e repúdio a mais uma violência Institucional praticada por parte do judiciário contra a jovem Mari Ferrer, cujo agressor sexual foi absolvido em segunda instância pela justiça de Santa Catarina. Esta jovem foi vítima de agravantes de um linchamento nas redes sociais, com violências dos tipos moral e psicológico, consequentes da atmosfera social de impunidade gerada pela absolvição do seu algoz. 


Nossa preocupação  é que tal impunidade abra precedentes para uma onda de violências sexuais e de outros tipos em um país onde o Feminicídio é epidêmico e a violência de gênero naturalizada. 


Atualmente no Brasil vivemos uma epidemia de feminicídios, por isso a nossa luta, somos mulheres de mais de vinte estados brasileiros organizadas e articuladas no combate e prevenção às violências de gênero. 



Portanto exigimos a punição exemplar do agressor de Mari Ferrer por entendermos que não houve imparcialidade no processo e muito pelo contrário desde o primeiro julgamento ocorreram revitimizações, novas violências cometidas contra a vítima, demonstrações que evidenciaram machismo e misoginia por parte dos agentes do  judiciário. Tal postura desses agentes de estado levaram à aprovação da Lei de Violência Institucional nos Processos Judiciais, bem como abertura de processo contra o juiz que a julgou em primeira instância no Conselho Nacional de Justiça.


Seguimos na luta para combater essa injustiça e prevenindo novas violências contra Mari Ferrer e todas as mulheres que vivem nesse país.


🌻 Nem Pense em Me Matar! 🌻

Confira e engaje os posts do Levante RS:

Insta: https://www.instagram.com/p/CUx4tHVp1HV/?utm_medium=copy_link

Face: https://www.facebook.com/107086611690046/posts/123652116700162/

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Sapatão Também Mestrua! Não ao veto da distribuição de absorventes para jovens e mulheres em situação de extrema pobreza!

 

O PRESIDENTE CORRUPTO ,FASCISTA, JAIR BOLSONARO, vetou a distribuição gratuíta de absorventes para jovens e mulheres de baixa renda.

A pobreza menstrual é uma das maiores causas da evasão escolar , pois afeta uma em cada quatro jovens meninas por não terem condições de comprar absorventes, muitas utilizam- se de miolo de pão e jornais, bem como as mulheres em situação de rua.

Esperar o que de um presidente que diz , que a “mulher é uma fraquejada” e só tem projetos de destruição do país e que tá mais preocupado em encher os bolsos com dinheiro publico do que aprovar um projeto humanista?

Para nós Lésbicas Negras de Periferia , só resta um caminho para que o povo brasileiro redescubra sua humanidade e dignidade: #ForaBolsonarogenocídacorrupto


quinta-feira, 30 de setembro de 2021

TERAPIA GRATUITA PARA MULHERES

 




Racismo, Opressão de Gênero e Religião

 




Quais são as convergências entre racismo, opressão de gênero e religião? O que acontece quando elas ocorrem na política e no âmbito do Estado?


👊🏼 Qual o limite da participação religiosa na política? Como situar a branquitude na ação antirracista? Quais são as alternativas para a paridade de gênero sólida? 


🙌🏾 Considerando a pluralidade religiosa brasileira e a importância que a religião tem na nossa cultura, quais aspectos deveriam ser considerados na relação entre Religião e Estado no contexto da reforma do sistema político? O avanço religioso na política institucional tem reproduzido discursos e práticas racistas e patriarcais?


Essas são algumas das questões que serão debatidas no encontro “Racismo, Opressão de Gênero e Religião” , promovido pela Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político.  O evento será virtual e não será transmitido para o público externo.

 

INSCRIÇÃO : reformapolitica.org.br


ou pelo link: https://forms.gle/uzYokRw8rD4ZW6iE7

Os Direitos Humanos e a Saúde das Mulheres Lésbicas e Bissexuais

 

Os Direitos Humanos e a Saúde das mulheres lésbicas e bissexuais serão discutidos no Fórum Justiça e Saúde: Um Olhar para as Mulheres Lésbicas e Bissexuais na Bahia que acontece nesta quinta-feira (30). O fórum contará com a participação da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS) e é promovido pela Coordenação LGBT da SJDHDS, em parceria com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (@saudegovba). 🌈


🟣 Fique atento:

📆 30 de setembro

📲 Plataforma ZOOM -https://conasems-br.zoom.us/j/81922340473?pwd=R09EL25OZVZvYmowQ1VwMFBzRDZCUT09


🕑 13h às 17h40

🟣Confira a programação completa do fórum e saiba como participar⤵️

💻justicasocial.ba.gov.br

Reposted from @justicasocialba.

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Nota da Coalizão Negra Por Direitos sobre os atos do dia 12 de setembro


A Coalizão Negra Por Direitos, em reunião na manhã desta sexta-feira, dia 10 de setembro, definiu que não participa dos atos do dia 12 de setembro convocados pelo MBL e pelo Vem Pra Rua.


Reafirmamos a gravidade do momento e os termos do nosso pedido de impeachment protocolado em agosto de 2020. Avaliamos como indispensável a manifestação do conjunto da sociedade pelo fim do governo genocida de Bolsonaro. Todas as mobilizações são importantes, inclusive aquelas promovidas pelos setores responsáveis pela chegada de Bolsonaro à Presidência.


Seguiremos comprometidos com a construção do calendário unificado de atos nacionais junto aos setores populares e, sobretudo, seguimos no enfrentamento do racismo, do fascismo, do sexismo e da LGBTfobia.


Pelo fim do genocídio negro e pela construção de uma sociedade com os princípios do bem viver, faremos Palmares de novo!


Compartilhe: https://bit.ly/2X6UTp8


Saiba tudo sobre a luta pelo impeachment de Bolsonaro:


Protocolo do Impeachment: "Em defesa das vidas", Coalizão Negra Por Direitos protocola Impeachment contra Bolsonaro - https://bit.ly/3CfuNzB


Superpedido de Impeachment: Organizações da sociedade civil e parlamentares protocolam "Superpedido de Impeachment" contra Bolsonaro - https://bit.ly/3lc6qvI


Síntese do Pedido: impeachmentbolsonaro - https://bit.ly/3bXvbYA


Pressione pelo Impeachment: Pressione pela Abertura da Votação do Impeachment do Bolsonaro - https://bit.ly/3yWVzud

terça-feira, 13 de julho de 2021

Porto Alegre inicia aplicação de Astrazeneca com intervalo de 10 semanas