sexta-feira, 4 de março de 2011

Briga de família-para entender a guerra lá pelo lado do oriente e racismo tb


Juremir Machado da Silva

Por que judeus e árabes brigam? 
É simples. 
Vou explicar didaticamente.
Noé, numa época em que os velhos não precisavam de viagra, mais ou menos aos 500 anos de idade, gerou Sem, Jafé e Cam. Foi um grande tacada. O coroa era fogo.
Aí Deus se indignou com a esculhambação do mundo – parece que andava com cara de Brasília – e resolveu afogar tudo num dilúvio, mas salvou Noé com uma galera numa arca. Se já tivesse nascido, Sarney teria conseguido um lugar. 
Uns cem anos depois, que não há castigo que dure sempre, Deus afrouxou a corda e liberou a turma. 
Noé virou agricultor – parece que houve uma linha de crédito especial –, plantou vinha, fez vinho e tomou um baita trago. Ficou pelado na barraca. 
Cam viu a cena, contemplou o bode e o peru do pai e botou a boca no trombone. 
Os irmãos vieram e, sem olhar, cobriram a sacanagem do velho. Noé acordou de ressaca, ficou pê de vida e soltou o verbo: “Bendito seja o SENHOR, Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo”.
Traduzindo: os descendentes de Sem viveriam na boa e os de Cam teriam de ralar como empregados deles. 
Começou o rolo universal que teria desdobramentos em rolos regionais. 
Alguns séculos depois, Abraão, descendente de Sem, teve um probleminha com a mulher, Sara, que não conseguia engravidar. Ele se casara com ela, para os padrões da época, bem jovem, aos 49 aninhos de idade. 
Morreria prematuramente, aos 175 anos de idade. 
Cansada das investidas do marido, Sara teve uma ideia da qual se arrependeria amargamente: sugeriu que ele engravidasse, aos 86 anos de idade, a empregada, a serva egípcia Hagar. 
Para quê? Abraão saltou em cima da oportunidade lépido e faceiro. Noves meses depois, nasceu Ismael. Só que Deus se meteu na parada. Sara, já meio alquebrada, “recebeu” Abraão, que, com cem anos de idade e muita energia, fez-lhe, enfim, um filho (não se deve desistir enquanto houver alguma chance): Isaque. 
Aí deu rolo. Só podia!
Sara começou a se pegar com Hagar. Não deu outra: mandou Isaac despachar a empregada (imaginem o termo que ela usou) e o filho dela, Ismael. Abraão até que tentou levar a coisa no lero, mas não deu. 
Hagar e Ismael foram ralar no deserto do Parã. 
Para arranjar as coisas, Deus, sentindo-se talvez culpado pelo rolo, prometeu a Abraão que seus dois filhos, Ismael e Isaque, se dariam bem na vida (não necessariamente entre eles) e formariam nação. 
Compreenderam? Ismael botaria no mundo a galera árabe. Isaque seria o pai da turminha hebraica. Ambos de origem semita. Mas com ressentimentos familiares demasiados para um entendimento rápido. 
A história da humanidade é pura briga de família. 
Vejamos o caso do islamismo. Maomé só conseguiu espalhar as suas ideias por ter dado o golpe do baú. Casou-se com uma mulher rica, Khadija, que financiou sua poesia (o que não fazem as mulheres por amor!?), o que resultou num baita investimento e num best-seller planetário, o Corão. Depois da morte do profeta, a briga ficou entre os seguidores do tio dele, os sunitas, e os seguidores do primo e genro dele, Ali, marido de Fátima. 
Viram? Sacaram? É só uma história de nepotismo mal resolvida. Mas o que dá de bate-boca e de BO. 
É pau puro!
De Cam teriam vindo os africanos do norte. E de Jafé os europeus (arianos). Essa briga ainda vai longe. 
Ah, tem também a história de um cara chamado Jesus. 
Na versão mais famosa, ele é filho da Madona, sem sexo na jogada. Na versão atual, pornográfica, era namorado da Madonna. Um “n” muda tudo. Essa parte, pelo jeito, já foi esclarecida. Salvo se houver alguma pendenga judicial.

Postado por Juremir Machado da Silva - 28/02/2011 11:14 - Atualizado em 28/02/2011 11:16

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